À luz do meio-dia, um vagão
Que vagava no meio-fio
Meio vivo, meio morto
O andarilho
Que reproduz a opulência da flor
E a luz que lhe atravessa o rosto
É a mesma que pisca dentro do trovão
Com seus anéis nos dedos
O vagão conta seus mil réis
É rico, guardava dinheiro debaixo do colchão
Meio vivo, meio morto
Trabalhara a vida inteira para ser feliz
Sem mal perceber que ela sempre estivera ali
Debaixo do pessegueiro
Enquanto as mariposas sobrevoavam as andorinhas
Despropositadamente
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