Da série: quem vê cara não vê coração.
Durante a minha graduação em Direito, fiz um estágio de conciliação no Tribunal de Justiça. Antes de chamar as partes de um determinado processo para compor a mesa, notei, pela lista que tinha em mãos, que os advogados e seus clientes eram todos homens. Gritei os nomes da lista no corredor e três homens e uma mulher entraram na minha sala. Acreditei que a mulher fosse alguma acompanhante ou mesmo estagiária de um dos advogados. Sendo assim, como era de praxe, aguardei alguns minutos para que o quarto nome da lista aparecesse. Assistindo a ansiedade dos que já estavam na mesa, salientei que era preciso aguardar o João. Depois de alguns risos dos advogados, a mulher voltou-se para mim e disse em grossa voz:
- Eu sou o João.
6 comentários:
kkkkkkkk que tenso!
As aparências enganam? Depende de quem vê.
Beijos :)
Eu não sabia que era do Direito! meu colega!
:)
Mas já passei uma coisa parecida. Aqui na minha cidade tem uma empresa que o preposto é trans. ai já viu né? Como todos já conhecemos não tem mais complicações, mas no começo tinha dessas! rssss
é, vivendo e aprendendo, né?
tua sorte foi que não rolou uma arrebatadora paixão a primeira vista!
abraço!
Quanto tempo, Filipe (e bem que eu gostaria que inventassem outra expressão para esses devidos fins)!
Essas situações de nome e indivíduo são interessantes - e constrangedoras. No meu trabalho, às vezes entro em contato com pessoas que não conheço, por telefone. Acontece que vez ou outra é impossível classificar o nome como masculino ou feminino. Daí, eu acabo arrancando o artigo da oração, o que resulta, por exemplo, em: "Posso falar com Jolime?" É, pois é.
Aguardo sua visita por aqui, ok?! Tô voltando. Agora com "Qualquer traço".
A gente se fala! :)
O mundo anda mudado, não?!
mas a gente segue fazendo graça e poesia assim mesmo. =)
beijos, moço.
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